segunda-feira, 13 de agosto de 2012
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
IDEOLOGIA
Ideologia no senso comum significa ideal, e contém um conjunto de idéias, pensamentos, doutrinas ou de visões de mundo de um indivíduo ou de um grupo, orientado para suas ações sociais, econômicas e, principalmente, políticas.
Para Karl Marx, a ideologia mascara a realidade, para ele a ideologia da classe dominante tinha como objetivo manter os mais ricos no controle da sociedade.. Os pensadores adeptos dessa escola consideram a ideologia como uma idéia, discurso ou ação que mascara um objeto, mostrando apenas sua aparência e escondendo suas demais qualidades.
A ideologia é, portanto, uma forma de produção do imaginário social que corresponde aos anseios da classe dominante como meio mais eficaz de controle social e de amenizar os conflitos de classe, seja invertendo a noção de causa e efeito, seja silenciando questões que por isso mesmo impedem a tomada de consciência do trabalhador de sua condição histórica, “formando ideias falsas sobre si mesmo, sobre o que é ou o que deveria ser”.
- O uso crítico do termo ideologia pressupõe uma diferenciação implícita entre o que vem a ser um "conjunto qualquer de idéias sobre um determinado assunto" (concepção neutra sinônima de ideário), e o que vem a ser o "uso de ferramentas simbólicas voltadas à criação e/ou à manutenção de relações de dominação" (concepção crítica). A partir deste ponto-de-partida comum a todos os significados do termo ideologia que aderem à concepção crítica, o que se tem são variações sobre a forma e o objetivo da ideologia. A principal divergência conceitual da concepção crítica de ideologia está na necessidade ou não de que um fenômeno, para que seja ideológico, necessariamente tenha de ser ilusório, mascarador da realidade e produtor de falsa consciência.
Postado por: Catiane Reis
Ideologia
Cultura popular...
Cultura Erudita...
Ideologia é um conjunto de idéias ou pensamentos de uma pessoa ou de um grupo de indivíduos. A ideologia pode estar ligada a ações políticas, econômicas e sociais.
O termo ideologia foi usado de forma marcante pelo filósofo Antoine Destutt de Tracy.
O conceito de ideologia foi muito trabalhado pelo filósofo alemão Karl Marx, que ligava a ideologia aos sistemas teóricos (políticos, morais e sociais) criados pela classe social dominante. De acordo com Marx, a ideologia da classe dominante tinha como objetivo manter os mais ricos no controle da sociedade.
No século XX, varias ideologias se destacaram:
- Ideologia fascista: implantada na Itália e Alemanha, principalmente, nas décadas de 1930 e 1940. Possuía um caráter autoritário, expansionista e militarista.
- Ideologia comunista: implantada na Rússia e outros países (principalmente do leste europeu), após a Revolução Russa (1917). Visava a implantação de um sistema de igualdade social.
- Ideologia democrática: surgiu em Atenas, na Grécia Antiga, e possui como ideal a participação dos cidadãos na vida política.
- Ideologia capitalista: surgiu na Europa durante o Renascimento Comercial e Urbano (século XV). Ligada ao desenvolvimento da burguesia, visa o lucro e o acumulo de riquezas.
- Ideologia conservadora: idéias ligadas à manutenção dos valores morais e sociais da sociedade.
- Ideologia anarquista: defende a liberdade e a eliminação do estado e das formas de controle de poder.
- Ideologia nacionalista: exaltação e valorização da cultura do próprio país.
Postado por: Fernanda Batista
Postado por: Fernanda Batista
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Poder, política e Estado no Brasil
Da independência a república, havia no país um Estado imperial constitucional com os poderes Executivo ( Conselho de Estado), Legislativo (Assembleia Geral, composta do Senado e da Câmara dos Deputados) e Judiciário (Supremo Tribunal de Justiça). O poder moderador ficava acima dos outros três, pois o imperador nomeava os integrantes do Conselho de Estado ( O executivo ) e do Senado, e escolhia os membros do Supremo Tribunal.
segunda-feira, 12 de março de 2012
A democracia no Brasil
A história da democracia no Brasil é conturbada e difícil. Vencida a Monarquia semi-autocrática e escravista, e após a fase democratizante mas turbulenta da República da Espada de 1889-1894, a República Velha conhece relativa estabilidade. É, porém, a estabilidade oligárquica dos coronéis e eleições a bico de pena, que após 22 entra em crise. Com frequência sofre o trauma dos estados de sitio, ante movimentos armados contestatórios ou disputas intra-oligárquicas que fogem ao controle, para não falar da repressão a movimentos populares.
• A Revolução de 30 não efetiva sua plataforma de liberalização e moralização política. Vargas fica 15 anos à frente do Executivo, sem eleição. A ordem constitucional tardiamente instaurada com a Assembleia de 34 dura apenas 3 anos. Segue-se em 37-45 a ditadura do Estado Novo, com Parlamento fechado, partidos banidos, uma Constituição outorgada e ainda assim desobedecida, censura, cárceres cheios, tortura.
• A democratização de 45 sofre o impulso externo da derrota do nazismo. Internamente não enfrenta maior resistência, até porque o antigo ditador adere a ela, decreta a anistia, convoca eleições gerais, legaliza os partidos. A seguir, o golpe de 29/10/45 e o empenho conservador do gen. Dutra impõem-lhe limites. O regime instituído pela Constituinte de 46 é uma democracia formal. As elites governantes da ditadura estadonovista reciclam-se, aglutinam-se no PSD e conservam sua hegemonia. O gov. Dutra é autoritário: intervém em sindicatos, devolve o PC à ilegalidade, atira a policia contra manifestações.
• A instabilidade é a outra marca da democracia pós-45
Após o golpe militar de 29/10/45, vêm os ensaios de ago/54, nov/55, ago./61 e outros menores. A UDN contesta as posses de Getúlio, JK e Goulart com apelos à intervenção das Forças Armadas. Confirmase a imagem, criada na Constituinte pelo udenista João Mangabeira, que compara a democracia a "uma planta tenra, que exige todo cuidado para medrar e crescer".
• O golpe de 64 trunca a fase democrática ao derrubar pela torça o pres. Goulart. Pela 1a vez no Brasil, as Forças Armadas não se limitam a uma intervenção pontual; assumem o poder político enquanto instituição, dando início a 2 décadas de ditadura.
• A ditadura militar de 64-85 é a mais longa e tenebrosa fase de privação das liberdades e direitos em um século de República. Caracteriza-se pelo monopólio do Executivo pêlos generais, o arbítrio, a sujeição do Legislativo e do Judiciário, as cassações, a censura, a repressão militar-policial, a prisão, tortura, assassinato e "desaparecimento" de opositores. Sua 1a fase, até 68, conserva resquícios de ordem constitucional e impõe certos limites à ação repressiva; a 2a, de 68-78, à sombra do Al-5, leva ao extremo o arbítrio e a repressão; a 3a, crepuscular, é de paulatino recuo, sob os golpes de uma oposição que passa da resistência à contra-ofensiva.
• A consciência democrática surgida na resistência à ditadura introduz um elemento novo na vida política. Pela 1a vez transborda de setores urbanos minoritários para as grandes massas, enraiza-se nos movimentos de trabalhadores das cidades e do campo, estudantes, moradores, intelectuais e artistas, ação pastoral da Igreja, órgãos de imprensa e outras áreas de uma sociedade civil que se organiza. Cria um vinculo em grande parte inédito entre direitos politicos e direitos econômico-sociais, um patamar novo de cidadania, mais abrangente e exigente. Sua expressão mais visível é a Campanha das Diretas-84. Depois dela, a ditadura negocia apenas as condições e prazos do seu desaparecimento.
Postado por: Fernanda Batista
Poder, politica e Estado no Brasil
O Executivo executa as leis. No município, o poder executivo é representado pelo prefeito. No Estado, pelo governador. O Presidente da República é o principal representante do Poder Executivo.
O Poder Judiciário fiscaliza o comprimento das leis e estabelece punições para quem não as segue.
O Brasil é uma república federal presidencialista, de regime democrático-representativo. Em nível federal, o poder executivo é exercido pelo Presidente. É uma república porque o Chefe de Estado é eletivo e temporário. O Estado brasileiro é uma federação pois é composto de estados dotados de autonomia política garantida pela Constituição Federal e do poder de promulgar suas próprias Constituições. É uma república presidencial porque as funções de chefe de Estado e chefe de governo estão reunidas em um único órgão: o Presidente da República. É uma democracia representativa porque o povo dificilmente exerce sua soberania, apenas elegendo o chefe do poder executivo e os seus representantes nos órgãos legislativos, como também diretamente, mediante plebiscito, referendo e iniciativa popular. Isso acontece raramente, o que não caracteriza uma democracia representativa.
- O Povo
- O Território Nacional
- O Governo Soberano
- Quanto à atomicidade
- Quanto à atuação funcional
domingo, 11 de março de 2012
Estado e Poder
- o Estado é uma comunidade humana;
- os elementos essenciais do Estado são três: o povo, o território e o poder político;
- os fins do Estado são também três: a segurança, a justiça e o bem-estar.
terça-feira, 6 de março de 2012
Como Surgiu o Estado Moderno
O estado moderno surgiu na segunda metade do século XV, a partir da desintegração do mundo feudal e das relações políticas até então dominantes na Europa. Foi na Itália que surgiu o primeiro teórico a refletir sobre a formação dos Estados Modernos, Nicolau Maquiavel, que no início de 1500 falou que os Estados Modernos fundam-se na força. Entre as características do estado moderno estão:
- Soberania do Estado: o qual não permite que sua autoridade dependa de nenhuma outra autoridade.
- Distinção entre Estado e sociedade civil: evidencia-se com a ascensão da burguesia, no século XVII.
As transformações que ocorreram no século XIV, XV e XVI, com o advento do capitalismo mercantil e a superação do modo de produção feudal, ocasionou a redefinição do estado. Foram profundas mudanças nessa nova sociedade, e o estado precisou se tornar forte e centralizado. Surgiu inicialmente, o Estado Absolutista e em seguida o Estado Liberal, depois Os Estados Nacionais no século XX e adiante o chamado Estado Neoliberal.
Postado por: Catiane Reis
06.03.2012