quinta-feira, 9 de agosto de 2012

IDEOLOGIA


   Ideologia no senso comum significa ideal, e contém um conjunto de idéias, pensamentos, doutrinas ou de visões de mundo de um indivíduo ou de um grupo, orientado para suas ações sociais, econômicas e, principalmente, políticas.
   Para Karl Marx, a ideologia mascara a realidade, para ele a ideologia da classe dominante tinha como objetivo manter os mais ricos no controle da sociedade.. Os pensadores adeptos dessa escola consideram a ideologia como uma idéia, discurso ou ação que mascara um objeto, mostrando apenas sua aparência e escondendo suas demais qualidades.
   A ideologia é, portanto, uma forma de produção do imaginário social que corresponde aos anseios da classe dominante como meio mais eficaz de controle social e de amenizar os conflitos de classe, seja invertendo a noção de causa e efeito, seja silenciando questões que por isso mesmo impedem a tomada de consciência do trabalhador de sua condição histórica, “formando ideias falsas sobre si mesmo, sobre o que é ou o que deveria ser”.

Concepção crítica
  • O uso crítico do termo ideologia pressupõe uma diferenciação implícita entre o que vem a ser um "conjunto qualquer de idéias sobre um determinado assunto" (concepção neutra sinônima de ideário), e o que vem a ser o "uso de ferramentas simbólicas voltadas à criação e/ou à manutenção de relações de dominação" (concepção crítica). A partir deste ponto-de-partida comum a todos os significados do termo ideologia que aderem à concepção crítica, o que se tem são variações sobre a forma e o objetivo da ideologia. A principal divergência conceitual da concepção crítica de ideologia está na necessidade ou não de que um fenômeno, para que seja ideológico, necessariamente tenha de ser ilusório, mascarador da realidade e produtor de falsa consciência.


  




Postado por: Catiane Reis

Ideologia

A ideologia 

Todos nós participamos de certos grupos de idéias. São espécies de bolsas ideológicas, onde há pessoas que dizem coisas em que nós também acreditamos, pelas quais também lutamos, que têm opniçoes muito parecidas com as nossas. Há alguns autores que dizem que na verdade nós não falamos de fato o que acreditamos dizer, haveria certos mecanismos, certas estruturas que "falariam por nós". Ou seja, quando damos nossas opniões, quando participamos de algum acontecimento, de alguma manifestação, temos muito pouco de nosso aí, reproduzimos conceitos que já circulam nesses grupos.
Ideologia não ´, portanto, um fato individual, não atua inclusive de forma consciente na maioria dos casos. Quando pretendemos alguma coisa, quando defendemos uma idéia, um interesse, uma aspiração, uma vontade, um desejo, normalmente não sabemos, não temos consciência de que isso ocorre dentro de um esqema maior, do qual apenas representantes repetem conceitos e vontades, que já existem anteriormente.






Postado por: Aline Sousa de Oliveira

Cultura popular...


Há diversas definições para a expressão cultura popular; no entanto, todas falam de alguns elementos-chave, como manifestação cultural e produção do povo, que participa de forma ativa; resultado da interação cultural de pessoas de determinadas regiões; entre outros.
cultura popular nasce da adaptação do homem ao ambiente onde vive e envolve diversas áreas de conhecimento, como artes, artesanato, crenças, folclore, hábitos, ideias, linguagem, moral, tradições, usos e costumes. Ela surge das tradições e costumes e é transmitida de geração para geração, principalmente, de forma oral.

Victor Marchesin

Cultura Erudita...


Desde a sua origem, a burguesia, formada por comerciantes, conquistou novos espaços sociais e econômicos , também tentou resgatar  ou fazer renascer  antigos conhecimentos da cultura Grego-Romana, preocupando-se com a transmissão do conhecimento.Assim ao lado das universidades foram surgindo as academias e as ordens profissionais. Com esse processo de esdolarização e difusão intelectual, a cultura da elite burguesa tomou corpo, desenvolvendo-se com base em técnicas racionalizadas e científicas, caracterizando-se por ser mais elaborada, acadêmica, produzida por intelectuais como escritores, artístas em geral, cientistas, tecnólogos.Formou-se uma cultura elitistas não por ser restrito aos ricos, por ser compreendida e produzida para um público restrito e escolarizado. Dividindo a cultura em várias dimensões.
   Porém Hoje, a cultura Erudita, está assimilado a todas as classes, não é só mas exclusividade da burguesia, ainda é sim, preciso de técnica para o domínio, mas aulas e outras para aprendizagem,ja tem sido feito por instituições sem preço, e varias apresentações para todo público.

Victor Marchesin 
                                                                  Ideologia


Ideologia é um conjunto de idéias ou pensamentos de uma pessoa ou de um grupo de indivíduos. A ideologia pode estar ligada a ações políticas, econômicas e sociais.


O termo ideologia foi usado de forma marcante pelo filósofo Antoine Destutt de Tracy. 

O conceito de ideologia foi muito trabalhado pelo filósofo alemão Karl Marx, que ligava a ideologia aos sistemas teóricos (políticos, morais e sociais) criados pela classe social dominante. De acordo com Marx, a ideologia da classe dominante tinha como objetivo manter os mais ricos no controle da sociedade.

No século XX, varias ideologias se destacaram:

- Ideologia fascista: implantada na Itália e Alemanha, principalmente, nas décadas de 1930 e 1940. Possuía um caráter autoritário, expansionista e militarista.
- Ideologia comunista: implantada na Rússia e outros países (principalmente do leste europeu), após a Revolução Russa (1917). Visava a implantação de um sistema de igualdade social.
- Ideologia democrática: surgiu em Atenas, na Grécia Antiga, e possui como ideal a participação dos cidadãos na vida política.
- Ideologia capitalista: surgiu na Europa durante o Renascimento Comercial e Urbano (século XV). Ligada ao desenvolvimento da burguesia, visa o lucro e o acumulo de riquezas.
- Ideologia conservadora: idéias ligadas à manutenção dos valores morais e sociais da sociedade.
- Ideologia anarquista: defende a liberdade e a eliminação do estado e das formas de controle de poder.
- Ideologia nacionalista: exaltação e valorização da cultura do próprio país.

Postado por: Fernanda Batista

Cultura (do latim colere, que significa cultivar) é um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente a definição genérica formulada por Edward B. Tylor, segundo a qual cultura é “aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. EmRoma, na língua latina, seu antepassado etimológico tinha o sentido de “agricultura” (significado que a palavra mantém ainda hoje em determinados contextos), como empregado por Varrão, por exemplo. Cultura é também associada, comumente, a altas formas de manifestação artística e/ou técnica da humanidade, como a música erudita europeia (o termo alemão “Kultur” – cultura – se aproxima mais desta definição). Definições de cultura foram realizadas por Ralph Linton, Leslie White, Clifford GeertzFranz Boas, Malinowski e outros cientistas sociais. Em um estudo aprofundado, Alfred Kroeber e Clyde Kluckhohn encontraram pelo menos 167 definições diferentes para o termo cultura.
Por ter sido fortemente associada ao conceito de civilização no século XVIII, a cultura muitas vezes se confunde com noções de: desenvolvimento, educação, bons costumes, etiqueta e comportamentos de elite. Essa confusão entre cultura e civilização foi comum, sobretudo, na França e na Inglaterra dos séculos XVIII e XIX, onde cultura se referia a um ideal de elite. Ela possibilitou o surgimento da dicotomia (e, eventualmente, hierarquização) entre “cultura erudita” e “cultura popular”, melhor representada nos textos de Matthew Arnold, ainda fortemente presente no imaginário das sociedades ocidentais.



 Postado por: Fernanda Batista

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Poder, política e Estado no Brasil


- O estado ate o fim do século XIX.
Entre 1500 e 1822
Todas as decisões políticas relacionadas à colônia de Portugal na América eram tomadas pelo soberano português, que mantinha um Estado absolutista, os moradores da colônia só cumpriam as decisões.

Entre 1822 e 1889:
Da independência a república, havia no país um Estado imperial constitucional com os poderes Executivo ( Conselho de Estado), Legislativo (Assembleia Geral, composta do Senado e da Câmara dos Deputados) e Judiciário (Supremo Tribunal de Justiça). O poder moderador ficava acima dos outros três, pois o imperador nomeava os integrantes do Conselho de Estado ( O executivo ) e do Senado, e escolhia os membros do Supremo Tribunal.

República Velha: O estado oligárquico ( de-1889 a 1930 ):
 A República no Brasil surgiu de um movimento da cúpula militar, sem a participação da população. O brasil era um país essencialmente agrário, com um Estado oligárquico que excluía a participação popular. Em 1891 criou a República Federativa do Brasil, isso significava que o Brasil era um conjunto de províncias ( os atuais estados), as quais tinham autonomia e uma constituição própria que definia o judiciário, as forças armadas, os códigos eleitorais e a capacidade de criar impostos.
  
O período Vargas ( de 1930 a 1945). 
Dois golpes de Estado delimitam esse período: um pra colocar Getúlio Vargas no poder e outro para derrubá-lo. Vargas deixou um legado de leis trabalhistas e a concepção de um país com um projeto nacional que continuou nos anos seguintes.

A República com a marca Vargas: o Estado liberal ( de 1945 a 1964). 
O estado estruturou-se com uma nova constituição em 1946, considerada politicamente libera, mas que permitia a intervenção na economia, principalmente na infraestrutura necessária ao processo de industrialização. Com Juscelino Kubitschek, se implantou a indústria nacional de bens duráveis, graças a estrutura da tríplice aliança. o Estado, o capital nacional e o capital estrangeiro possibilitou um grande desenvolvimento econômico e industrial no Brasil. 

A República dos generais ( de 1964 a 1985). 
O golpe militar em 1964 segundo os golpistas, o objetivo era acabar com a anarquia e a insegurança que levariam o país ao comunismo, os militares argumentavam também que era a única maneira de deter a inflação, que estava absurdamente alta, e de avançar no processo de industrialização já em curso.

O retorno à democracia (de 1985 a nossos dias)
Após a abertura, o Brasil viveu a fase do estado liberal democrático, que procurou definir as bases democráticas de convivência política, Essa fase se iniciou com a eleição indireta, pelo Colégio Eleitoral, do primeiro presidente civil que deveria substituir os militares no governo.

No governo de Luiz  Inácio Lula da Silva, que sucedeu ao de Fernando Henrique Cardoso, foi necessário manter e ampliar políticas de compensação à concentração de renda e às desigualdades sociais, que continuavam muito grandes.
     
Postado Por: Dilson Júnior.